Psicologia comunitária
Um dos maiores problemas no Brasil é o abandono escolar entre os jovens, pois acabam passando por muitos conflitos, como: a necessidade de entrar no mercado de trabalho, a falta de interesse pela escola, dificuldades de aprendizado que podem acontecer no percurso escolar, doenças crônicas, deficiências no transporte escolar, falta de incentivo dos pais, mudanças de endereço e outros, mas teremos um enfoque em jovens que abandonam os estudos para trabalhar.
Nos dias de hoje o governo proporciona para a família de crianças e adolescentes das camadas mais populares, que teriam que trabalhar para ajudar na renda familiar, a contribuição do Bolsa Família, que obriga a frequência escolar, fazendo com que pelo menos até os 15 anos haja a frequência. Após o termino do ensino fundamental ou quando o aluno atinge a idade de 15 anos, a família já não pode mais contar com o auxílio do Bolsa Família, pois a partir dessa idade já é considerado apto a trabalhar sem que seja exploração do trabalho infantil, e a partir daí começam a surgir as dificuldades em conciliar o trabalho e os estudos.
Segundo o censo escolar 2005 do Instituto Nacional dos Estudos e Pesquisas Educacionais (inep/MEC), 16% dos estudantes de escolas públicas que terminam o ensino fundamental não chegam a se matricular no ensino médio, e os que matriculam 18% não concluem. Esses índices mostram números muito preocupantes, e alguns professores defendem que o ensino médio passe a ser obrigatório como o fundamental.
Outros responsáveis pela queda de matrículas no ensino médio regular são a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o ensino profissionalizante. A procura pelo ensino técnico profissionalizante cresceu 10,6% em 2005. Já a EJA, apesar de ter apresentado um decréscimo de 1,8% nas matrículas no ano passado, também absorve parte dos alunos que procuram por um ensino médio com duração mais curta, de dois anos ou menos, cuja oferta maior é no período noturno, o que facilita para os que