Psicologia Comunitária
Este texto apresenta um fator comum entre a Psicologia Comunitária da América do norte e do sul, compreendido a partir da política, ou seja, tudo que se refere ao sociável e social e, as formas de poder de coação. Tudo que se refere à cidade, o que é urbano, civil, público.
A psicologia comunitária Norte-americana se difere da Comunitária Latina, por focar seus estudos e pesquisas com um aporte teórico-epistemológico, delimitando no cognitivismo.
A psicologia comunitária Latino- Americana utilizas-se da teórico-metodológica Marxista, focada na complexa divisão de classes sócias e na exploração sobre as relações de trabalho.
Nesta concepção mais moderna de política relacionamos com as formas de poder de uns sobre os outros. Estes poderes podem ser: ideológicas, políticas e econômicas. As formas de poder políticas são aquelas às quais todos os demais estão de algum modo subordinado e, isso se faz verdadeiro em uma sociedade de desiguais. http://bocc.ubi.pt/pag/antunes-marco-publico-privado.html A esfera privada
É a esfera da casa (oikos), da família e daquilo que é próprio (idion) ao homem. Baseia-se em relações de parentesco como a phratria (irmandade) e a phyle (amizade). Trata-se de um reino de violência em que só o chefe da família exercia o poder despótico sobre os seus subordinados (a sua mulher, filhos e escravos). Não existia qualquer discussão livre e racional. Os homens viviam juntos subordinados por necessidades e carências biológicas (por exemplo: alimentação, alojamento, segurança face aos inimigos). A necessidade motivava toda a actividade no lar: o chefe da família proporcionava os alimentos e a segurança face a ameaças internas (por exemplo: revoltas de escravos) e externas (outros senhores que quisessem destruir uma dada casa e família), a mulher era propriedade do chefe da família e competia-lhe procriar e cuidar dos filhos, os escravos ajudavam o chefe da família nas actividades domésticas. Na esfera privada, existia