Psicologia: Ciencia e profissão

TEORIA De acordo com Cassins ( et al 2007), a Psicologia Escolar surgiu por volta do século XIX com a expansão do ensino público em cidades da América e da Europa e se tornou necessária devido aos crescentes problemas que acompanhavam a infância e adolescência, como por exemplo o abandono, a negligência, a delinquência e outros. Até o começo do século XX, se tinha como ênfase a avaliação psicológica e individual das crianças e adolescentes que eram considerados possuidores de alguma “deficiência física, mental ou moral” (CASSINS et al, 2007).
Observação, prevenção, intervenção e mensuração de habilidades e capacidades foram os principais alvos dos estudos científicos desenvolvidos. Pesquisas nos Estados Unidos, França, Bélgica, Suíça, Grã-Bretanha, Itália e Alemanha nos campos da inteligência, sub dotação e super dotação; desenvolvimento infantil e seus atrasos; diagnóstico, intervenção e ajuda concreta a crianças com dificuldades escolares tiveram grande impulso. Os primeiros serviços de Psicologia Escolar foram criados ao final do século XIX, na França. (CASSINS et al, 2007)

Nos últimos 30 anos os Estados Unidos da América( EUA) vêm liderando este domínio por causa de vários fatores como : serviços prestados às escolas e aos escolares; consolidação do papel do psicólogo como profissional; produção de pesquisas cientificas, etc.
Já no Brasil, a expulsão dos jesuítas, resultou num colapso das frágeis bases da educação popular, entre outras conseqüências adversas.Não é à toa que a Psicologia Escolar tem uma breve historia no nosso país e ainda está longe de generalizar sua presença e atuação em favor de alunos e professores.
No Brasil o primeiro foco de irradiação das pesquisas, concepções e aplicações práticas do que hoje chamamos de Psicologia Escolar ou Educacional, foi no ensino normal. Por um longo período pedagogos assumiram as disciplinas de Psicologia Escolar e Problemas de Aprendizagem, por conta da falta de psicólogos formados.
“ Hoje, o objetivo