psicologia ciencia e profissao
Neste capitulo do livro, a autora Regina Helena questiona qual é a verdadeira função social do psicólogo. Nesse meio termo ela achou dois momentos de questionamento importantes para a história da psicologia: Como definir um ponto de vista cientifica da função social do psicólogo e também o questionamento: Será que o psicólogo, enquanto profissional, teria algum compromisso com a sociedade na qual insere sua pratica? Para chegar a estas respostas ela passa por toda a história da profissão, desde o século XIX, com o ápice do Capitalismo na Europa e o caos que se instalou por lá, onde surgiu uma ideologia de liberdade que se tornou a maior vontade do homem, gerando revoluções.
Passando pelo marco do surgimento da psicologia cientifica através da criação do laboratório de Wundt na Alemanha, ela também questiona o motivo da criação do laboratório e se os estudos das habilidades psíquicas humanas realmente interessavam a sociedade vigente. Observações sobre os testes psicológicos foram feitos em Belo Horizonte na década de 30 por Helena Antipoff, que propôs o conceito de inteligência civilizadas para descrever o atributo medido pelos testes psicológicos. Helena discutia a definição de inteligência proposta por Binet.
A psicologia era uma categoria de intelectuais, orgânicos da burguesia, ou seja, com o desenvolvimento do capitalismo no Brasil, a categoria profissional enfrenta no momento uma crise no mercado de trabalho, pois, esta crise se apresenta atualmente na saturação do mercado, destinada as classes de maior renda. De acordo com o autor isso gera uma possibilidade de aprimorar os meios de produção da psicologia de desvendar os não ditos, aquilo que ela nega embora esteja presente, sob forma de negação no interior de sua próprio pratica. A crise psicológica não se trata de que a psicologia esteja como ciência, atravessando uma crise teórica ou metodológica, mas sim do fato de que as próprias contingências do mercado estão levado os