PSICODRAMA
Homens e Mulheres Envolvidos em violência e atendidos em grupos socioterapêuticos: União, comunicação e relação
Larissa Carpes Waldrich¹
A presente resenha trata-se de um trabalho realizado com homens e mulheres, os quais possuem relação intrafamiliar, e julgam suas agressões e discussões, como estratégias de defesas e a educação de seus filhos. Foi realizado na Universidade Católica de Brasília. A autora Maria E. C. Ramos trouxe neste artigo, uma forma clara de atendimento socioterapeutico, com modelo socidramático, para os casais que principalmente, mantinham uma relação de pouco tempo.
A violência entre casais seja da forma verbal, ou a agressão física, está mobilizando muitas pessoas, tanto governos, como a nossa sociedade. E com isso, áreas da saúde e direitos humanos mostram-se mais preocupados com os fatos ocorridos em todo o nosso país.
Os casais atuais possuem muitas diferenças, dos antigos, tanto o homem quanto a mulher, hoje em dia, está vulnerável a uma relação saudável. Eles sentem necessidade de defender-se a cada instante, precisam de uma relação de igualdade e muitas vezes de superioridade. A mulher não aceita o machismo do homem e o homem não aceita que a mulher tome decisões e encare a vida como as mulheres estão encarando nos dias de hoje. Ramos, Santos, Dourando, (2009) afirma: “A cooperação e a harmonia, nesse contexto, dão lugar à competição pelo comando da relação”.
Moreno (1975) afirma: “A união conjugal implica a união dos átomos sociais dos parceiros. A par disso, ambos ganham outros papéis como o de marido, esposa, dona de casa, provedor”. A técnica mais utilizada nesse trabalho é a inversão de papeis, onde homens e mulheres trocam de papeis e assim, vivenciam essa relação um com o outro. Nesse contexto, enfatizo cujos casais, percebem a diferenciação do “eu”, e com isso relevam representações mentais, acerca dos relacionamentos.
Atualmente, o homem