Psicodiagnostico
Vanessa Muller[1]
De acordo com Ancona-Lopez (1995), o psicodiagnóstico é realizado com tempo limitado, buscando descrever e compreender a personalidade total do paciente, abrangendo, assim, aspectos atemporais. Desta forma, podemos dizer que, um de seus objetivos é direcionar o trabalho terapêutico. Segundo Cunha (1993), psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, no qual realiza-se uma avaliação psicológica, por meio de testagem. A realização dos testes possui propósitos clínicos e são definidos durante a realização do diagnóstico. O autor define que o objetivo do psicodiagnóstico abrange a compreensão de problemas com base em pressupostos teóricos, identificação e avaliação de aspectos específicos ou classificação do caso e possível previsão de seu curso, comunicando, ao final do trabalho, os resultados obtidos. A utilização da bateria de testes propicia o levantamento de dados que devem ser interligados com o histórico do paciente. A obtenção do histórico é realizada com base no plano de avaliação, pré-estabelecido através de perguntas ou hipóteses iniciais, que auxiliam na definição dos instrumentos e momento adequado para sua aplicação. Segundo Cunha (1993),
Caracterizamos o psicodiagnóstico como um processo científico, porque deve partir de um levantamento prévio de hipóteses que serão confirmadas ou informadas através de passos pré-determinados e com objetivos precisos. ...
O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais, definindo-se não só quais os instrumentos necessários, mas como e quando utiliza-los. (p.05).
Referência Bibliográfica:
ANCONA-LOPEZ, S. O mundo do adolescente. In: ANCONA- LOPEZ, M. Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo. Cortez. 1995. Cap. 02. p. 26 - 36.
CUNHA, J. e Col. Fundamentos do psicodiagnóstico. N.: Psicodiagnóstico-R. 4.ed. Porto Alegre. Artes Médicas.