Metodologia do trabalho acadêmico resumo: redes e peixes de rubem alves

No livro O que é científico de Rubem Alves, o autor inicia-o perguntando ao leitor se ele já pensou na semelhança entre cientistas e pescadores. Pois bem, a partir daí que se desenrola o primeiro capítulo Redes e peixes.
Certo indivíduo vai ao escritório de seu amigo para contar sua queixa. Ao escrever um livro onde conta o que viu da vida vê-se impedido, já que o que ele escreve não é científico. Mas, esse não é o objetivo dele, ele apenas quer narrar suas experiências, ele não que ser filósofo e eis que ele pergunta a seu amigo “o que é cientifico?” e aparece na mente do amigo uma história.
Nessa história, havia uma aldeia as margens de um rio imenso de águas ora mansas, ora furiosas onde os aldeões haviam construído altares as suas margens, o rio representa a realidade circundante. Esse rio era a morada de muitos seres misteriosos, ou seja, os fenômenos observáveis que nunca haviam sido capturados por nenhum dos moradores da aldeia. Assim foi por gerações até que um dos aldeões imaginou um objeto jamais pensado para pegar as criaturas do rio. Ele pensou e fez um objeto estranho cheio de buracos para passar a água e amarrado por barbante, para pegar o que queria: os peixes. Ele teceu uma rede, isto é, criou uma teoria.
Todos riram quando ele amarrou a rede no rio, porém no dia seguinte apareceu uma criatura enroscada na rede, um peixe dourado, o conhecimento. Foi um alvoroço. Uns ficaram com raiva, já outros foram aprender a fazer a rede. Foram vários tipos de redes, cada uma com um peixe diferente. Dessa maneira, cada teoria criada trazia uma forma de saber respectiva e diferente.
Os cientistas, nesse caso, os pescadores-fabricantes, ficaram muito importantes, sua arte de pescar trouxe prestígio. Eles se organizavam numa confraria, na verdade comunidade cientifica. Para pertencer a essa confraria tinha de saber tecer rede e como prova apresentar um peixe dourado.
Porém de tanto tecer, pescar e falar sobre redes e peixes, os membros da confraria esqueceram a