Psicanálise
1- d. A dificuldade para alcançar a equidade acontece devido ao embate inevitável entre o eu e o outro, pois a própria psicóloga relata no texto que as mulheres quando falam da participação dos maridos no serviço doméstico, reclamam sobre isso com um pouco de constrangimento, demonstrando que, apesar de toda a luta das mulheres para se obter a igualdade com os homens, ainda existem algumas questões, principalmente no âmbito familiar que não permite que aconteça essa equidade, pois tanto o homem quanto a mulher ainda tem seu papel e sua função tanto na sociedade, quanto na família. A mulher de ser a dona de casa, cuidando e educando os filhos, tomando conta das coisas da casa, lavando, passando, fazendo comida, sendo mais presente em casa e solucionando as dificuldades da família no dia a dia, importante nas questões da orientação da pulsão da criança.
O homem de trabalhar e trazer o sustento para família, sendo o provedor da casa, importante na educação dos filhos e na construção do sujeito, introduzindo o Outro (grande outro) na relação dual (mãe e filho) promovendo a castração. Apesar de toda a evolução atualmente, onde a mulher sai para o trabalho e o homem auxilia nas tarefas da casa, ainda existe um embate entre o eu e o outro quando se trata da função específica de cada um dentro do contexto familiar e social, embate esse importante para a construção do sujeito, mas que dificulta alcançar a equidade.
2- c. A partir de Maud Mannoni é possível compreender este caso e intervir, pois a justificativa dos pais sempre são os filhos. Quando um casal chega a uma analise por causa dos filhos, após algumas sessões passam a tratar dos verdadeiros problemas e por mais que os pais insistam o analista não se deve preocupar com a queixa. Segundo Durval Checchinato, “Os sintomas são nossos guias, significantes que remetem a criança a outros sintomas ou significantes cujo sentido virá tranquilamente no decorrer do