Psicanálise e psicanalítica: semelhanças e diferenças
Há parâmetros subjetivos e objetivos para dividir esse tema:
Objetivos: existe um enorme número de materiais sobre o assunto, assim como discussões ao longo do tempo, em diferentes épocas e lugares, que reuniram psicanalistas de renome. Atualmente, tem crescido a quantidade de trabalhos publicados sobre esse tema. Há ainda o constrangimento entre aqueles que praticam a “psicanálise oficial” e quem possui uma formação psicanalítica paralela.
Subjetivos: esses parâmetros veem a importância desse assunto em relação ao desconforto por quem pratica psicoterapia analítica, pois não há uma “definição de sua identidade profissional”. E esse mal-estar se estende aos pacientes, que trocam observações entre si e acabam por ficarem confusos também.
Em 1923, Freud definiu a psicanálise como um procedimento de investigação dos processos mentais, um método de tratamento e uma disciplina científica. Ele também afirma que deve existir uma união entre curar e investigar. Já a psicoterapia, seria um termo genérico usado para designar qualquer tratamento psicológico. Freud falava de “separar o ouro da psicanálise do cobre da sugestão direta”. Outros estudiosos (Glover, 1931) situavam a psicanálise em um lado, e do outro lado completamente oposto, estariam todas as variações ou “formas impuras de psicanálise”. O termo psicoterapia incorpora uma série de possibilidades terapêuticas, psicanalíticas ou não, tanto na teoria quanto na prática. Hoje, a psicoterapia psicanalítica vem-se conceituando com respeito, capaz de propiciar resultados verdadeiramente psicanalíticos. Já a palavra “psicanálise” se refere somente ao tratamento que se restringe aos fundamentos da ciência psicanalítica de Freud. Os estudiosos que estudam as diferenças e semelhanças entre a psicanálise e a psicoterapia se dividem em três grupos: