Psicanálise - Caso Piggle
1. Descreva o quadro clínico de Piggle com suas palavras e utilizando-se da carta dos pais e do que Winnicott pôde observar a respeito da menina.
Piggle é o apelido carinhoso de Gabrielle, uma menina que tem dois anos e quatro meses que é tomada por uma fobia que se desencadeia a partir do nascimento de sua irmã, quando tinha um ano e onze meses.
Os pais de Piggle que não residiam em Londres, enviaram uma carta a Winnicott e descreveram diversos sintomas que a filha apresentava. O mais importante deles, era o fato de que Piggle não conseguia dormir porque tinha pesadelos com uma mamãe preta e má que a atormentava.
Na primeira carta que os pais redigem, os sintomas de Gabrielle são descritos como uma perturbação na própria identidade. A menina se recusava a ser ela mesma e dizia “Eu sou a mamãe. Eu sou o bebê”. Os pais relatam também que, em alguns momentos, Piggle parecia falar com uma voz que não era a dela.
Antes do nascimento da irmã, o desenvolvimento de Gabrielle parecia ser absolutamente normal, no brincar e no falar, mas depois passou a não brincar mais, deitar no berço e sugar o dedo polegar e facilmente aparentada tédio e sintomas de depressão. Além da mamãe preta, ela também temia pelo “babacar”, que eram seres que também a atormentavam durante o dia.
2. Descreva o método de atendimento que Winnicott denominou de psicanálise sob demanda e as razões de escolher este método para tratar de Piggle. Quando é possível usar este método?
Os pais de Piggle moram numa cidade distante de Londres e por isso se encaminham a Winnicott por carta. Esse fato vai determinar que o caso fosse conduzido de acordo com a demanda do paciente, sem número de sessões pré-determinadas ou com uma regularidade definida.
As sessões então seriam realizadas a partir da solicitação da paciente ou dos pais, rigorosamente conduzidas de acordo com suas necessidades. De acordo com Winnicott, sempre que a menina sentia a necessidade de se consultar ou seus