Winnicott
WinnicotNasceu em 1886, em Plymouth – Inglaterra; lar bem estruturado; inclinação para música, inegáveis dotes de criatividade artística, atleta universitário; sólida erudição geral;
Início da vida profissional: médico, pediatra bem sucedido, durante 40 anos mais de 60000 casos; preocupava-se com a interação mãe- filhos pequenos; criou jogo da espátula e do rabisco; participou da Primeira Guerra como oficial médico da marinha;
Paixão pela infância: Relatório Pequena Piggle, publicado depois de sua morte. Paciente de dois anos foi atendida por três anos, suas sessões foram consideradas memoráveis;
Vida afetiva: divorciou-se da primeira mulher, Alice, artista ceramista; casou-se com Clarice, assistente social que, mais tarde, tornou-se psicanalista.
Fontes inspiradoras: Freud; Klein; Darwin, cuja teoria da seleção natural o induziu à concepção de que o bebê necessita de um ambiente facilitador para a sobrevivência e estruturação psíquica;
Psicanalista: formatura em Medicina (1923); análise com J. Strachei (por 10 anos), 1933 -3 1938 análise didática com Joan Rivière (grupo kleiniano); supervisão psicanalítica por alguns anos com Melanie Klein;
Vida de psicanalista: Por ocasião das Controvérsias na Sociedade Britânica de Psicanálise (1943 – 44) escolheu ficar com o grupo dos Independentes; foi presidente da SBP por duas vezes, num total de seis anos.
Obra: mais de 200 títulos contidos em 4 livros; 1936 – primeiro trabalho sobre relação entre conflitos alimentares e afetividade; tinha predileção por psicóticos, boderline, adolescentes anti-sociais;
1945 – Desenvolvimento emocional primitivo: maturação a desenvolvimento emocional em três etapas:
Integração e personalização: estado de não-integração do bebê, dependência absoluta x fantasia de independência absoluta, mão suficientemente boa favorecendo integração psique - soma. Personalização “sentimento que o sujeito tem de que ele habita o próprio corpo”
Adaptação à realidade: papel da mãe –