Psicanalise
A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas.
O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisando torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.
O conceito de inconsciente fora usado por Leibniz 200 anos antes de Freud, também sendo usado por Hegel para construir sua dialética hegeliana.
PSICANÁLISE
Considerados como fundamentais para qualquer exposição da teoria psicanalítica, temos o princípio do determinismo psíquico (ou da causalidade), e a crença de que “a consciência seja antes um atributo excepcional do que um atributo comum dos processos psíquicos”, a larga existência e significado, em qualquer ser humano, de processos mentais inconscientes. Assim, de acordo com a lei do determinismo psíquico, nada acontece por acaso, tanto na natureza física que nos cerca quanto na mente, o que equivale a dizer que os fenômenos mentais estão profundamente