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O sujeito não envelhece - Psicanálise e velhice Ângela Mucida A tese fundamental do estatuto do sujeito, que, para a Psicanálise com Freud e Lacan, se associa à idéia de inconsciente, é de que este não envelhece. Orientando-nos, a princípio, para se pensar o conceito de velhice bem como a clínica do idoso, ela não recobre totalmente a particularidade dessa clínica e, muito menos, o conceito de velhice. Que é a velhice a partir da ótica analítica? Quais as incidências e os efeitos do real do tempo cronológico e sua relação com o que não envelhece? Como operar com a direção do tratamento na clínica com idosos? Se a velhice é determinada em cada época e em cada cultura de forma diferenciada, os significantes que tentam nomeá-la incidem sobre os sujeitos, provocando seus efeitos. A velhice é também um efeito dos discursos. A relação do sujeito à velhice se mede também pelos atos. Ela demanda a criação de novas vestimentas para o desejo a partir dos traços marcados por cada sujeito e um tratamento do real pelo simbólico.
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Livros
Psicanálise e Velhice - Sobre a Clínica do Envelhecer
O envelhecer sempre despertou interesse não só porque a medicina conscientiza a todos precocemente a respeito da finitude do ser humano, mas também pelas questões demográfico-previdenciárias cada vez mais em pauta na atualidade. Ainda assim, esse tema tende a ser evitado ou amenizado por meio da publicidade, que vende a figura do idoso eternamente jovem, sorridente e ativo.
A partir da experiência de pacientes do grupo sob sua coordenação no Hospital das Clínicas em São Paulo e de seu consultório particular, a autora retrata no livro o processo do envelhecimento sob aspectos teóricos e práticos e faz um recorte da mídia, mostrando o universo no qual os pacientes estão inseridos e expõe de maneira crítica as diferentes formas