Psicanalise II
http://www.fundamentalpsychopathology.org/uploads/files/posteres_iv_congresso/po41-daniel-nogueira-meirelles-de-souza.pdf http://www.mprs.mp.br/infancia/doutrina/id190.htm Para que não haja a reincidência de abusos sexuais contra crianças e adolescentes é preciso tratar a família da vítima e até o agressor. Em famílias disfuncionais, o incesto pode levar até à violência fatal. Segundo a psicóloga e psicodramatista Rosemary Peres Miyahara, coordenadora da área de formação do Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae (CNRVV) em São Paulo, é preciso compreender a dinâmica que gera o abuso. A co-autora dos livros O Fim do Silêncio na Violência Familiar(Ed. Agora) e O Fim da Omissão – A implantação de Pólos de Prevenção à Violência Doméstica (Fundação Abrinq) explica a importâncias das diferentes terapias aplicadas hoje em vítimas, familiares e agressores:
Quais as técnicas que têm sido usadas para tratamento das vítimas?
Num primeiro momento o foco atual é tentar ver como a criança viveu a experiência de violência e ter o cuidado para não estigmatizar a vítima. Não é incomum ela ter danos psicológicos bem sérios. Ela necessita de espaços mais reservados para falar. É preciso trabalhar um contexto mais amplo com toda a família, porque há casos em que todos abusavam da pessoa. No CNRVV, trabalhamos com grupos de crianças, de adolescentes e também o de responsáveis (a mãe ou avó). Os profissionais se juntam para reunir os dados e o que aparece nos desenhos nas histórias e dramatizações. A terapia começa a partir de uma avaliação de como a criança viveu aquela história e pode ser em grupo ou individual. Aqui se procura respeitar a especialização dos terapeutas, que atuam com psicanálise, terapia sistêmica ou psicodramaturgia.
Como se sentem as mães que precisam levar os seus filhos abusados ao tratamento?
Elas geralmente se perguntam se