Conferências Introdutórias em Psicanálise I e II (1916) _ Resumo
Psicoterapias – Psicanálise
TEXTO: FREUD, S.(1916 [1915]) Volume XV. Conferências Introdutórias sobre psicanálise – Introdução - Conferência I, p.27, e Conferência II, p.39.
No primeiro texto introdutório às conferências, Freud comenta sobre o estudo e da prática psicanalítica e alerta sobre as dificuldades que muitos poderiam ter ao mergulhar nesse percurso.
Nesse texto pode-se ressaltar e comentar umas das dificuldades mencionadas que é a de se trabalhar tanto no estudo como na prática nos atendimentos com fenômenos subjetivos. Não há como ilustrar, reproduzir ou observar em laboratório os conteúdos conscientes e principalmente inconscientes com que lida o analista em sua prática clínica. Portanto eis aí um fator que dificulta a transmissão e o aprendizado dessa prática, levando Freud a concluir assim, que boa parte da formação do analista se daria pela experiência em análise própria e pela observação e conhecimento de si e de sua própria personalidade. Ressalta-se aqui a importância, para quem nutrir interesse pela área, de se passar pelo processo psicoterápico no curso da formação e mesmo ao longo da atuação.
Na segunda conferência, Freud inicia uma exposição sobre as parapraxias, que são fenômenos que ocorrem quando uma pessoa tem a intenção de dizer uma palavra, fazer ou escrever alguma coisa e diz outra, como em um “lapso”, ou mesmo utiliza-se da troca de palavras e termos propositalmente. Trata-se dos atos falhos e chistes.
Salienta também que esses fenômenos podem ocorrer sem que a pessoa tenha algum problema visual ou mesmo auditivo e ainda que não seja apenas um fato ocorrido devido à falta de atenção. A este último fator discorre interessantes explicações ao longo do texto de como apenas uma simples falta de atenção não é uma explicação plausível para quando ocorrem estes “erros”, já que muitas atividades são perfeitamente realizadas pelas pessoas de modo automático, como dirigir, por exemplo. Portanto a