História da psicologia - psicanálise pt. ii
- O início da década de 1920 trouxe inúmeros acontecimentos importantes para a vida de Freud e também para a história da Psicanálise. - No início daquele ano, morre sua filha Sophie, sua “querida Sophie em flor”, devido a uma gripe agravada pela pneumonia.
- Sophie era a “fiha querida” de Freud, e sua morte o deixa extremamente abalado: “Mesmo sabendo que depois dessa perda a fase aguda da dor vai passar, sabemos também que ficaremos para sempre inconsoláveis e nunca encontraremos uma substituta. Não importa o que venha a preencher o vazio, mesmo que seja preenchido completamente, sempre será algo diferente”.
- “Na verdade, sobreviver a um filho não é agradável. O destino não se atém sequer a esta ordem de precedência”. - A Guerra deixou, além de todas as novas concepções sobre o poderio de destruição da humanidade, deixou as pessoas mais propícias a doenças, com escassez de recursos, comiga e dinheiro. - “Um ato de destino brutal e sem sentido que nos roubou a nossa Sophie”. - Mesmo assim, como foi por toda a sua vida, Freud empenhava-se no trabalho (também como válvula de escape) e não abria mão de suas convicções ateístas: “Durante anos estive preparado para a perda de meus filhos; agora, veio a de minha filha. Visto que sou o mais profundo descrente, não tenho ninguém a quem acusar e sei que não há nenhum lugar onde se possa apresentar uma acusação”. - Em 19 de junho de 1923, Heinele, filho mais novo de Sophie (“meu netinho é a criança mais espirituosa dessa idade, realmente uma pessoa encantadora, e eu mesmo sei que dificilmente algum dia amei um ser humano, e certamente nunca uma criança, tanto quanto ele”), morre de tuberculose com quatro anos de idade. - Esta perda abala Freud de maneira mais profunda do que a morte de sua filha: “Estou suportando muito mal esta perda, creio que nunca experimentei nada mais duro. Agora trabalho apenas por necessidade;