Psic

O indivíduo na metrópole: reflexões sobre as subjetividades envolvidas na utilização do ônibus pelo idoso.
Andressa L. M. dos Santos
Carolina Moya Gomes
Davi Duarte P. de Leon
Laís Maria Milani Sub
Lucas Cardoso Volpi
Vanessa Alves Pereira
Ana Letícia de S. Bardosa

Professor: Ednilton José Santa-Rosa

O objetivo deste trabalho é refletir sobre as subjetividades envolvidas na utilização do transporte coletivo pelo idoso, na cidade de São Paulo. Inicialmente foi realizado um estudo com autores da teoria crítica da sociedade que discutem a constituição do indivíduo no capitalismo avançado. Considerando que a dimensão subjetiva é formada na relação do indivíduo com a sociedade, não há como negar as determinações históricas, sociais e culturais na constituição da subjetividade. Diante deste fato e com vistas a atingir o objetivo desse trabalho, realizou-se um breve levantamento do processo histórico da formação da metrópole paulistana e as conseqüências dessa metropolização. Além disso, foram realizadas entrevistas semi-dirigidas com usuários e funcionários do sistema de transporte coletivo (cobradores, motoristas de ônibus, fiscais de linhas e trabalhadores administrativos de empresas de ônibus). Parte das entrevistas já foram executadas e transcritas, sendo até o momento parcialmente analisadas, tendo como base de interpretação a teoria crítica da sociedade.
Segundo Crochík (1998), a subjetividade surge como fruto das condições sociais atuais e de um projeto implícito no desenvolvimento de nossa civilização. A base para a formação da subjetividade é a autonomia, ou seja, a individuação, e esta pode ser proporcionada pela cultura quando a formação cultural se destinar à diferenciação do indivíduo em relação ao seu meio. Assim, segundo o autor, a subjetividade se desenvolve por meio da interiorização da cultura ao mesmo tempo que permite perceber e expressar críticas a ela.
De acordo com Crochík (1998), a formação da subjetividade se diferencia com a