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Psicologia do Desenvolvimento infantil
(pode ser introdução – a depender do caso) Os primeiros anos de vida são repletos de marcos de desenvolvimento significativos. Embora todas as crianças sejam diferentes, há alguns marcos comuns que a maior parte das crianças atinge até uma determinada idade. As crianças, têm necessidades únicas a cada fase, a primeira infância, a segunda infância, e a terceira infância, que devem ser respondidas para que o desenvolvimento ideal ocorra.
1ª infância
Segundo Papalia (et.al., 2006), o cérebro é a que mais cresce durante a primeira infância, ocasionando alterações dramáticas no desenvolvimento cognitivo. A memória infantil, por exemplo, avança significativamente após a primeira infância, podendo lembrar-se de grandes quantidades de informações. As crianças aprendem a expressar pensamentos e ideias relacionadas com a sua vida quotidiana usando palavras e imagens.
“Durante os primeiros meses e anos de vida, o cérebro passa por um tremendo crescimento e por uma reorganização. Algumas dessas mudanças estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da linguagem.” (Papalia et.al., 2006, p. 220)
Piaget ilustra bem o que as crianças entendem e o que não conseguem entender nessa fase. Ele classifica a primeira infância como o estagio sensório-motor:
“(...) os bebes aprendem sobre si mesmos e sobre seu ambiente (...) através de sua atividade sensorial e motora.” (Papalia et.al., 2006, p. 197)
Em termos de sexualidade, a primeira infância, ou o período que Sigmund Freud definiu como a fase oral (do nascimento até os 3 anos) e anal (de 1 ano até os 3 anos), é um momento em que o instinto sexual concentra-se na boca (fase oral) já que “os bebês obtém prazer de atividades orais como sugar, mastigar e morder” (Shaffer, 2005, p. 41), e onde urinar e defecar voluntariamente tornan-se os meios primários de gratificação para a pulsão sexual (fase anal). (Shaffer, 2005)

As crianças também começam a fazer progressos em termos de desenvolvimento moral.