psi forense
A Psicologia Jurídica tem que ver tudo de um ponto de vista jurídico? Não, ao contrário, ela tem que transcender tal visão e observar o problema por um ponto de vista psicológico. Não se pode haver uma estagnação neste tipo de relação. Deve repensar se é possível responder, sob o ponto de vista psicológico, a todas as perguntas que lhe são lançadas. Nesses termos, a questão a ser considerada diz respeito à correspondência entre prática submetida e conhecimento submetido. Um se traduz no outro.
A Psicologia Penitenciária é um dos ramos da Psicologia Jurídica, especialidade que desperta novo interesse de profissionais preocupados em compreender e auxiliar presos e suas respectivas famílias. Apesar de antiga e importante, a organização necessária para o melhor trabalho ainda caminha timidamente no Brasil. psicóloga Fátima França é uma das personagens brasileiras que acompanham de perto essa marcha pela valorização e divulgação da área.
Estudiosos, pesquisadores, direitos humanos apontam que a psicologia tem feito um esforço sobre-humano para amenizar a situação, baseada nas idéias pioneiras de Feuerbach e Romagnosi, trata do diagnóstico e prognóstico criminais. Ocupa-se com o estudo das condições psicológicas do homem na formação do ato criminoso, do dolo e da culpa, da periculosidade e até do problema objetivo da aplicação da pena e da medida de segurança. Tal estudo torna-se imprescindível na prevenção do crime e na disciplina dos institutos da liberdade