Pscicultura reprodução
Indução Hormonal
A aplicação das técnicas convencionais de indução hormonal é indicada para peixes maduros, ou seja, aqueles que se encontram na “fase de dormência. Nessa fase, a vitelogênese está completa nos ovócitos, sendo necessária a indução hormonal para garantir a maturação final e desova, que consiste basicamente na migração e a posterior desintegração da vesícula germinal, o rompimento do envelope folicular e a conseqüente liberação dos ovócitos na luz do ovário, seguido pela eliminação dos ovócitos. Para os machos, a função básica da indução hormonal é o aumento do volume de sêmen, que está mais associado com uma maior fluidez do sêmen produzido do que com o aumento do número das células espermáticas.
Tipos de hormônios
A utilização do extrato bruto da hipófise de peixes maduros continua sendo a técnica mais utilizada para a indução hormonal da maturação final dos peixes migradores brasileiros. Esse é o procedimento mais antigo utilizado para a indução hormonal da desova de peixes (Houssay, 1930; Ihering, 1935).
A técnica é simples e está baseada na importância da gonadotropina para a regulação da fase final do processo de maturação gonadal. A concentração máxima de gonadotropina na hipófise ocorre durante a fase final da vitelogênese e se estende por todo o período de dormência, quando se processa a coleta da hipófise de peixes doadores para aplicação nos reprodutores. Dessa forma, o processo atua como um complemento da quantidade de gonadotropina produzida pelo organismo receptor, substituindo a quantia que deixou de ser processada pela ausência das condições ambientais favoráveis.
Foram obtidos resultados positivos na indução a maturação final, ovulação e/ou espermiação de vários peixes migradores brasileiros com a utilização do extrato bruto de hipófise (Morais Filho e Schubart, 1955; Godinho e Godinho, 1986; Zaniboni Filho e Barbosa, 1996).
Os elevados preços das hipófises de carpa e de salmão, nos mercados nacional e