Pré-urbanismo

O Urbanismo
As percepções da cidade como organização da sociedade industrial foram importantes para o urbanismo atual. Suas diferentes correntes de pensamento acerca do modo de vida do proletariado prezavam diferentes pontos estratégicos para sua mudança: a técnica, modular e higienista, ou a natureza da cidade e suas assimetrias. Essas questões, mesmo que retratada hoje segundo moldes contemporâneos, ainda são pertinentes, por ser experiência quanto aos problemas da cidade.

As sociedades industriais podem ser determinadas como resultado das intempéries da revolução do século XIX. A mudança nas relações do proletariado, como habitação e trabalho modificaram as cidades, e principalmente sua organização. Começou a se pensar sobre o crescimento populacional e modelos diferentes nas novas cidades industriais que pudessem abrigar todos. Como exemplo, que também não atendiam às condições mínimas de moradia, podem ser citados os conjuntos habitacionais de Londres pós-revolução.

Os modelos-tipos tentavam priorizar as áreas consideradas mais precárias à vida do homem industrial, como a higiene das ruas e os alojamentos. Os valores dessa “simpatia pública” estavam ligados aos ideais comunistas, e visava à eliminação dos “cantos de miséria”, contrários à intelectualidade: Paris, a capital do mundo civilizado era dominada por um caos urbano, de crescimento desenfreado.

Esses pontos são tratados, principalmente, no pré-urbanismo progressista, por seu caráter higienista. Contudo se submete a uma organização geométrica, um padrão que nega a variações da cidade. E isso rebate com o pré-urbanismo culturalista, o qual despreza esse caráter simétrico e que estima a “riqueza semântica”.

A construção intelectual é tão importante quanto à “ordenação da casa”. No entanto, essas concepções são vinculadas a outros fatores da cidade. O lugar, a dinâmica e o dimensionamento da população, além de questões culturais e econômicas – essencialmente – serão as diretrizes para essa