O urbanismo pre culturalista
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
O pré-urbanismo culturalista
1. Augustus Welby Northmore Pugin
Pugin é cristão e para ele o gótico era a forma arquitetônica que correspondia ao verdadeiro sentimento cristão. A sua decepção com as cidades é demonstrada por um exemplo que ele dá a uma cidade católica em 1440 e a mesma em 1840. Ela apresenta imenso contraste, pois edifícios religiosos foram substituídos por fábricas, manicômios, cadeias e salões ou câmaras para a ciência socialista.
Ele admite que, no campo mecânico, grandes invenções foram levadas à perfeição, mas fala que é preciso invocar sua natureza puramente mecânica, ou seja, tem que progredir no campo das artes também. E diz: “... na medida em que semelhantes obras progrediram, as obras de arte e as puras produções do espirito declinaram numa proporção maior.” Essas novas invenções e melhorias das técnicas estão acabando com as artes. Só resgatando os méritos do passado e os sentimentos deste que as artes poderiam ser restauradas.
Pugin não aceita a mistura de estilos no mesmo local e um exemplo disso é Regent’s Park ou a Regent Street em Londres, em que ele cita que “todos os estilos se acumulam confusamente”.
Seu modelo de cidade possível consiste em aperfeiçoamento do esgoto e da condução de água e gás, além dessas cidades serem construídas em um estilo coerente e cristão.
2. John Ruskin
Ruskin é a favor da diversidade e assimetria e contra a repetição. Um exemplo que ele usa é a Queen Street na cidade de Edimburgo, no qual ele contou exatamente 678 janelas do mesmo tipo. Ele discorda do pensamento de que casas são alojamentos temporários e que o homem deve considerar sua casa como um templo.
Ele valoriza a particularidade, pois o homem deve construir sua casa para que esta dure muito tempo. Ele diz que não se pode ter uma boa arquitetura gastando muito, é por meio de uma arquitetura doméstica que respeita tanto as pequenas