Práticas de letramento e a (im)possibilidade de variedade cultural-linguística
No tocante ao aspecto linguistico – língua falada e técnicas de escrita – o autor insere a problemática política, partindo do pressuposto que o “homem é um animal político” e a língua é um instrumento de comunicação deste. Para tanto, evidencia que não se faz necessário um elemento normatizante que delimite o “certo” e o “errado” quando o que se tem na verdade é uma variedade, que infelizmente é usada como elemento de dominação política sobre os indivíduo que não seguem as variedades urbanas dominante, até confundida em análise, com o que se convencionou chamar de “norma culta”.
Vejamos uma abordagem análitica da III parte do livro: “A descontrução do preconceito linguístico”. O autor alega que há uma crise no ensino da língua portuguesa, estando o mesmo diante de um paradígma entre os métodos tradicionais que utlizam a gramática normativa como referencial único e os muitos que já não a reconhecem como fonte única de explicação linguística, mas ao mesmo tempo sentem falta de um instrumento