Práticas de letramento e alfabetização
O estudo sobre o lugar dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil, se faz muito importante e podemos constatar que são vários os autores que também concordam com esta afirmação, pois o “brincar” e o “jogar” tornam-se processos fundamentais para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança enquanto um ser social. Considerando os jogos e as brincadeiras infantis como uma ferramenta ideal ao aprendizado, podemos dizer que é por meio deles que a criança constrói seu mundo, sua personalidade e a sua própria “sociedade”.
A criança que brinca, desenvolve suas capacidades motoras, linguísticas e cognitivas. É importante destacarmos seu valor na aplicação escolar, principalmente no que se diz respeito à Educação Infantil.
Autores como Heinkel (2000), Kishimoto (1993/ 2006), Oliveira (2007), Santos (1997/ 2000) e Vygotsky (1998) consideram o jogo importante para o desenvolvimento físico, social e intelectual da criança. Piaget (1970, apud SANTOS 2000) também segue esta linha de pensamento, considerando o jogo como uma atividade séria que nasce da vontade em que há um esforço e uma tarefa para se cumprir, por meio do jogo e da brincadeira, a criança aceita seguir um código lúdico com um contrato social implícito. Os jogos e as brincadeiras infantis caracterizam a imagem da criança através do seu tempo histórico.
Kishimoto (2006) entende o jogo como um fato social, já que ele assume o sentido que cada sociedade lhe atribui. Isso porque em diferentes lugares e épocas, os jogos assumem diferentes significados, revestidos de conhecimento e cultura.
Para a autora, os jogos e as brincadeiras possuem duas principais funções: função lúdica e função educativa. Na função lúdica, os mesmos, proporcionam diversão e prazer, enquanto que na função educativa, proporcionam situações de ensino e aprendizagem, construção e reconstrução de conhecimento, além da apreensão do mundo exterior.
Vygotsky (1998), vê o ato de brincar como uma necessidade que a criança possui. É