Prática Equilibrio de Fases
1. INTRODUÇÃO
As representações gráficas das fases presentes em um sistema a várias temperaturas, composições e pressões, que geralmente são construídos de acordo com as condições de equilíbrio, a fim de compreender e predizer os comportamentos das substancias, denominam-se diagrama de fases. Fases - podem ser definidas como a parte do sistema que é ou se encontra homogênea em seu todo, e podem ser encontrados um ou mais componentes em cada fase. Essas representações, em forma de diagramas, fornecem informações termodinâmicas sobre o sistema em equilíbrio de fases, com estas fases existentes, pode-se verificar a solubilidade de um composto em outrem, sua temperatura de fusão, sua solidificação e mais. Para a descrição do sistema, é necessário o numero de variáveis independentes, a que entende-se como graus de liberdade, apenas por subtrair-se o número total de equações do numero de variáveis. Sendo F, o número total de variáveis; C, o número de componentes, ou seja, o menor número de espécies quimicamente independentes capaz de descrever o número de espécies que compõe o sistema, e P, as fases do sistema, torna-se possível calcular o número de fases que podem coexistir em equilíbrio em um sistema, utilizando a regra de fases de J. Willard Gibbs. Dependendo do valor de F, ou do número de variáveis, o sistema pode ser nomeado invariante, univariante, bivariante e assim por diante. Exemplo, se F=0, o sistema é chamado univariante, se F= 1, este é bivariante e assim prossegue. Com tudo, para a descrição do estado de um sistema, é necessário apenas uma das variáveis, seja esta temperatura ou pressão, possuindo assim apenas um grau de liberdade, univariante. Mas, tendo apenas uma fases fizer-se necessário a existência de duas variáveis para delimitar o estado, logo o sistema possuirá