prática EE

Iniciei minha docência na APAE de Joinville no mês de junho de 2013, com uma turma de dez educandos do Serviço Pedagógico Específico Ocupacional. Os alunos tinham idades variadas entre 25 e 30 anos, com deficiências distintas também (autismo,paralisia cerebral, síndrome de Down, Deficiência Mental leve, moderada e severa).
Na instituição os educandos são assistidos por psicólogas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogas. Também há dentista, médico, neurologista e psiquiatra.
Os alunos possuem aulas de educação física, informática, artes e algumas oficinas (papel reciclado, tapeçaria, artesanato, jogos pedagógicos, mosaico, peças industrializadas). Na minha turma os alunos eram beneficiados com educação física,artes e oficina de jogos.
A área do meu curso que norteou a minha prática pedagógica foi Educação especial, Didática e a formação do professor, Psicologia da educação, Comunicação e Linguagem. Precisei dessas disciplinas por que a diversidade em sala de aula era muito grande, um aluno era bem diferente do outro, tanto na prática pedagógica como na comunicação,pois poucos entendiam o que eu falava e nenhum tinha um diálogo coerente,somente ecolalia. No planejamento das aulas o tema era o mesmo para todos os alunos, mas a realização e os instrumentos para alcançar os objetivos eram diversificados. É comum na Educação Especial, em virtude da especificidade dos educandos, verificar que o uso de estratégias e recursos pedagógicos se sobrepõe a preocupação de um ensino que assegure os objetivos e os conteúdos educacionais propostos no plano de ensino. Nesse contexto, os recursos, equipamentos e estratégias são de maior relevância no processo de aprendizado, pois a partir deles é que depende o sucesso do planejamento. Nem sempre os objetivos foram alcançados, algumas vezes eram alcançados parcialmente.

Na Educação Especial a adoção de recursos pedagógicos deve ser entendida como um auxílio utilizado pelo professor para promover a sua