prudencia
COMTE-SPONVILLE, Andre. O Pequeno tratado das grandes virtudes. 2 ed. 2009: WMF Martins Fontes, 2009, p. 17 – 20.
CORPO DO TEXTO
Prudência atua como uma condição para outras virtudes. É o pensamento, a inteligência por trás da prática de todos os outros. Max Weber chamou de "ética da responsabilidade", o que tem de prevalecer sobre a "ética da convicção”.
A prudência é o bom senso que nos diz: "mentir para a Gestapo" em vez de "transformar em um judeu ou um combatente da resistência”. Ela nos ensina a lidar com outras virtudes, não em termos absolutos, mas em uma base caso-a-caso. Ela nos permite encontrar o caminho "melhor", mostra-nos não ser demasiado literais quando agimos em nossas boas intenções, para não abrir com eles o caminho para o inferno: "A prudência tem algo de modesto ou instrumental a ela: ela é convocada para servir a fins que não sejam a sua própria e está em causa, por seu lado, com a escolha dos meios. Mas isso é o que a torna insubstituível: nenhuma ação, nenhuma virtude - há virtude em ação, de qualquer forma - pode ser feita sem ela. A Justiça simplesmente amor não nos faz justos, nem amar a paz nos torna pacífica, por si só: deliberação, decisão e ação também são necessárias. Prudência determina quais deles são aptos, como a coragem prevê serem realizadas.”
CITAÇÃO DIRETA
P. 17
´´A ética da responsabilidade quer que respondamos não apenas por nossas intenções ou nossos princípios, mas também pelas consequências de nossos atos, tanto quanto possamos prevê-las. ``
P. 18
´´A prudência supõe a incerteza, o risco, o acaso, o desconhecido. ``
P. 19
´´Não é possível ser homem de bem sem prudência, nem prudente sem virtude moral. ``
P. 20
´´A prudência é um amor que escolhe com sagacidade. ``
INDICAÇÃO DA OBRA
Professora Márcia Asedias
LOCAL: Pdf – Internet – Site < www.pfilosofia.pop.com.br >
NOME: Danilo Silvério Nascimento – Engenharia Civil Matutino 1 º