Provas dissertativas
Acredito que o grande drama do candidato é a prova dissertativa. Isso se dá pela sua grande amplitude, tanto em relação às próprias respostas que são escritas, quanto ao que o examinador entende como resposta correta.
É na prova dissertativa que o candidato mais vai utilizar suas chaves e mapas mentais, pois os mesmos propiciarão uma resposta mais consistente e com mais elementos.
Se as chaves e os mapas mentais forem bem feitos e estudados, dificilmente o candidato deixará de escrever alguma coisa que o examinador considere importante, o que, além de fazer com que acerte a resposta, também eleve sua nota.
O examinador quando elabora a pergunta também efetua uma espécie de gabarito, anotando o que no mínimo o candidato deve fazer constar na resposta. É com base nesse gabarito que o examinador atribui a nota. Quanto mais o candidato conseguir responder dentro do gabarito do examinador, maior será sua nota.
Outra situação refere-se à classificação. Muitas vezes o candidato até basicamente acerta a resposta, mas não registrou informações suficientes para superar as notas de outros candidatos, o que leva praticamente à sua reprovação, já que muitas vezes o vestibular ou concurso não têm o número de vagas para a convocação de todos os aprovados.
É também na prova dissertativa que encontramos examinadores concisos ou prolixos. Ou seja, aqueles que preferem que o candidato registre a resposta já de imediato, de forma sucinta, resumida, ou o candidato que se alongue na resposta, fazendo distinções, exemplos, comparações, etc.
Essa também é uma preocupação do candidato, porque geralmente não se sabe como é o perfil do examinador.
A técnica de resposta que utilizei para ser aprovado em prova dissertativa, visto que minha nota foi 8 (oito) em segunda fase da Magistratura do Trabalho, consistiu no seguinte: nos dois primeiros parágrafos das respostas eu respondi sucintamente as perguntas. Nos demais parágrafos eu