Protocolo OSPF
Open Shortest Path First
Introdução
OSPF - Open Shortest Path First, é um protocolo de roteamento usado em grandes redes, onde o protocolo RIP não pode ser utilizado. O protocolo OSPF foi desenvolvido inicialmente em 1987 pelo Grupo de Trabalho do OSPF da Internet Engineering Task Force
(IETF). Como substituto para o protocolo RIP que na metade dos anos 80 mostrou-se cada vez menos capaz de atender redes largas e heterogêneas. Ele caracteriza-se por ser um protocolo intra-domínio ou interno (IGP – Interior
Gateway Protocol), hierárquico, baseado no algoritmo de Estado de Enlace (LinkState) que é bastante diferente e bem mais avançada que a tecnologia utilizada em protocolos puramente vetoriais, como o
RIP, que utiliza o algoritmo Bellman-Ford para cálculo da melhor rota.
Roteamento por Estado de Enlace
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Princípios básicos
1.
Cada roteador estabelece um relacionamento com seus vizinhos – adjacência
2. Cada roteador gera anúncios do estado do enlace que são distribuídos para todos os roteadores
LSA = (link id, estado, custo, vizinho)
3. Cada nó mantém um banco de dados de todos os LSAs recebidos que irá descrever o gráfo que representa a topologia da rede
4. Cada roteador usa esse banco de dados para rodar o algoritmo de menor caminho (Dijikstra) para calcular as rotas para cada rede
Este protocolo permite que uma rede seja divida em áreas e torna possível o roteamento dentro de cada área e entre as diferentes áreas, usando os chamados roteadores de borda. Com isso, usando o
OSPF, é possível criar redes hierárquicas de grande porte, sem que seja necessário que cada roteador tenha uma tabela de roteamento gigantesca, com rotas para todas as redes.
Ele é projetado para intercambiar informações de roteamento em uma interconexão de rede de tamanho grande ou muito grande como, por exemplo, a
Internet.
Topologia OSPF
Vantagens
– Maior velocidade de
convergência.
– Suporte a várias