Protocolos de Roteamento RIP e OSPF
RIP e OSPF
Cinthya C. de L. Castro
Conteúdo:
Introdução
RIP - Routing Information Protocol
Principais Desvantagens
Mecanismos para Correção de Problemas
OSPF - Open Shortest Path First
Algoritmo SPF (Shortest Path First)
Processo de Flooding
Pontos Seguros do Protocolo OSPF
Comparativo entre os Protocolos RIP e OSPF
Referências
1 - Introdução
Criada em plena Guerra Fria com fins militares, pois atuaria como um sistema de comunicação para as forças armadas dos Estados Unidos caso ataques inimigos derrubassem os meios de telecomunicações usuais. Mas havia um problema: se uma estação de transferência de dados fosse atacada, todo o sistema ficaria comprometido. Para suprir essa deficiência houve a criação de protocolos de roteamento que permitissem a construção e a atualização de tabelas de roteamento entre os gateways, a principio tinha um esquema de divisão hierárquico e sua utilização era feita de forma manual. Com o gradual crescimento da internet o método de roteamento hierárquico foi substituído por métodos distribuídos de roteamento, utilizados até a atualidade. Junto com esses novos métodos, surgiram os AS (Autonomous System - Sistemas Autônomos), conceituado por Alexandre e Reis como um grupo de redes IP, abaixo de uma única gerência técnica e que compartilham uma mesma política de roteamento. Os sistemas autônomos permitiram a divisão dos protocolos de roteamento em dois segmentos:
EGP (Exterior Gateway Protocol): Grupo de protocolos utilizados para comunicação em nível externo ao AS;
IGP (Interior Gateway Protocol): Grupo de protocolos utilizados para comunicação em nível interno ao AS. Neste trabalho será abordado dois dos protocolos de roteamento mais populares a nível interno: RIP e OSPF.
2 - RIP - Routing Information Protocol O protocolo RIP utiliza a implementação direta do algoritmo vetor distância. Pra chegar ao cálculo do melhor caminho conta-se o número de roteadores que um pacote