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Legalidade e moralidade

Legalidade é todo ato que está de acordo com as leis de um país. Todo estado possui um conjunto de leis que garante direitos e estabelece deveres para todo cidadão, e que tem a finalidade de proporcionar o bem estar social e facilitar o convívio. Leis são decididas por uma minoria da sociedade e são arbitrarias, ou seja, você não tem a opção de não segui-las e em caso de descumprimento existem as penalidades que variam de acordo com a lei quebrada.

Leis nem sempre procuram fazer justiça. De fato, na grande maioria das vezes, elas estão mais interessadas em fazer o que é melhor para a sociedade e para o estado, em detrimento do individuo mesmo que isso não seja justo. Um exemplo claro disso que acabei de explicar foi uma mãe que teve uma criança e o pai do menino era maior de idade, desempregado e não possuía renda, mas era filho de pessoas de boa condição financeira. A mãe então, requereu na justiça o pagamento de pensão alimentícia pelo avô paterno de seu filho. O poder judiciário deferiu seu pedido.

Na hora em que ouvi essa estória eu fiquei indignado, e questionei onde estava a justiça ali, e guardo na memoria a resposta que me foi dada: “O pai não tinha condições de pagar, mas o avô tinha O que é melhor para a sociedade: que a criança cresça as margens, sem acesso a educação de qualidade, cultura e lazer, e com poucas chances de se tornar alguém produtivo no futuro, ou que o avô pague e ela tenha acesso a tudo isso e se torne uma pessoa com reais chances de vencer na vida?”

Um verdadeiro tapa na cara.

Só que essa questão envolve coisas bem mais complicadas e não é nem de longe tão simples assim. É realmente benéfico essa interferência? Será que o menino realmente não teria chances reais de ser alguém na vida sem a pensão dos pais? Não deveria todo cidadão brasileiro ter acesso a educação e saúde de qualidade gratuita oferecidas pelo governo? É justo fazer um cidadão que já cumpre com todas as suas obrigações ser