Protocolo 46 PCR RN
Nº 46
Elaborado por:
Wilhma Castro
Ubiratam Lopes
Manoel Emiliano
Última revisão:
03//2011
Revisores:
Manoel Emiliano
Ubiratam Lopes
Wilhma Alves
Samantha Vieira
Eduardo Gonçalves
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO
DEFINIÇÃO:
A parada cardíaca em crianças, na maioria das vezes, é conseqüência de problemas respiratórios ou circulatórios, sendo a parada cardíaca primária, diferentemente do adulto, evento raro nessa faixa etária. Assim, em crianças freqüentemente se observam várias doenças e lesões traumáticas, desencadeando hipoxemia e acidose progressivas, que levam à parada cardíaca em assistolia. FV ocorre na minoria dos casos de PCR em crianças (menos de 10%) e é observada mais comumente em portadores de doença cardíaca congênita prévia. O prognóstico da assistolia cardíaca é bastante reservado. Os índices de sobrevida são reduzidos e, freqüentemente, os sobreviventes desenvolvem seqüelas neurológicas graves.
Os recém-nascidos têm uma probabilidade muito maior de necessitarem de reanimação do que pacientes em qualquer outra faixa etária. O atendimento à criança deprimida logo após o nascimento pode afetar diretamente a sua qualidade de vida e ter conseqüências por toda a vida.
Os passos da reanimação do recém-nascido devem seguir o "ABC da reanimação":
A - manter as vias aéreas pérvias
B - iniciar a respiração
C - manter a circulação
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INDICAÇÃO
- A decisão de iniciar a compressão cardíaca é baseada na FC do recémnascido.
- A Compressão cardíaca está, portanto indicada quando: após 30 segundos de
VPP e oxigênio a 100% a FC é menor que 60 bpm.
CONDUTAS:
1. Verificar a segurança da cena.
2. Avaliar o recém-nascido através dos (1) Movimentos respiratórios, (2) Freqüência cardíaca, (3) Cor.
3. Realizar estímulo através do piparote na sola dos pés e ou fricção suave no