Proteínas
O estudo das lentes esféricas, talvez seja dentre todas as aplicações da óptica geométrica, a que mais se destaca pelo seu uso no cotidiano como, por exemplo, em lentes de óculos ou lupas em equipamentos de pesquisa astronômica, em câmeras digitais e em microscópios. Definimos lente esférica como o sistema óptico constituído de três meios homogêneos e transparentes, separados dois a dois por duas superfícies esféricas ou uma superfície esférica e uma superfície plana, as quais nós chamamos faces da lente. Para um estudo simples consideraremos que o segundo meio é a lente propriamente dita, e que o primeiro e terceiro meios são iguais. Em razão da sua grande importância na prática diária, é muito importante o entendimento de como se formam as imagens.
2. Nomenclatura das lentes esféricas
As lentes esféricas podem ser classificadas em:
I. Lentes de bordas finas ou delgadas: quando as bordas são mais finas que a região central.
II. Lentes de bordas grossas ou espessas: quando a região central é mais fina em relação às bordas, ou seja, nesse caso ocorre o contrário das lentes de bordas finas, veja:
Os nomes das lentes são, usualmente, associados às faces. O nome da face que tiver o maior raio de curvatura vem em primeiro lugar seguido do nome da de menor curvatura (lembrar que a face plana tem raio infinito). Temos assim, de acordo com essa convenção os nomes das diversas lentes esféricas nas figuras acima.
Lente Delgada
Chamamos de lente esférica delgada o sistema óptico caracterizado por apresentar a espessura pequena, em comparação com os raios de curvatura das suas faces. Por terem espessura pequena, representaremos a lente somente com um segmento de reta, não indicando o trajeto do raio de luz dentro da lente. As lentes esféricas podem apresentar dois comportamentos distintos com relação aos raios que incidem sobre as mesmas. Elas podem ter comportamentos divergentes ou convergentes.
i. Lente delgada convergente:
Quando os raios