protestos
De acordo com o presidente Maduro, o que está acontecendo é o resultado de uma "guerra econômica" contra seu governo. O governo declara ainda que o capitalismo e a especulação estariam criando as altas taxas de inflação e criando a escassez generalizada de produtos básicos.11
As manifestações começaram em janeiro de 2014 em resposta à criminalidade do país, logo após o latrocínio da atriz e ex-Miss Venezuela Mónica Spear e de seu ex-marido em uma estrada venezuelana.12 13 A filha de cinco anos dos dois também foi ferida com um tiro, mas sobreviveu. Os protestos estudantis que entraram em curso coincidiram com as comemorações do aniversário de 100 anos da vitória na Guerra de Independência da Venezuela, quando as escassas forças independentistas formadas majoritariamente por estudantes venceram a Espanha. A celebração é feita em 12 de fevereiro e é conhecida na Venezuela como Dia Nacional da Juventude. Essa coincidência ajudou a trazer mais adeptos jovens para os protestos. Em fevereiro, as manifestações cresceram significativamente de tamanho e já estavam sendo realizadas em diversas cidades do país. Nos conflitos que se seguiram, seis pessoas foram mortas e mais de duzentas foram feridas desde 13 de fevereiro.14 Cerca de 180 pessoas foram presas desde meados do mesmo mês.3 15 16 15 Desde então, o governo apoiado por militantes da situação e os manifestantes apoiados por opositores de Maduro têm trocando mutualmente acusações quanto as responsabilidades pela violência galopante observada nos protestos. O ex-candidato à presidência Henrique Capriles - uma das vozes da oposição, mas que não tem se envolvido