A terceira Revolução Educacional: Educação na Sociedade do Conhecimento - José M. Esteve
657 palavras
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A terceira revolução educacional fez surgir uma realidade diferente nos modelos educacionais já existentes. Com isso passamos a enfrentar uma série de mudanças sociais no contexto em que a educação se insere. Juntamente com tais mudanças surgem muitos problemas que obrigam uma mudança também na forma com que o professor trabalha em sala de aula. Podemos afirmar que é necessário o estudo destas mudanças para que possamos compreender como atuar em sala com os alunos. Assim percebemos que muitas mudanças que parecem estar distantes da realidade escolar, do sistema educacional, geram situações que vão influenciar afundo as relações dentro da sala de aula e até mesmo dentro da escola como um todo. Sendo assim, estes problemas sociais são a chave para compreendermos os problemas da escola, pois muitos problemas escolares são resultado de influências exercidas por tendências sociais não somente europeias, mas também de países desenvolvidos. Para isso não existem leis educacionais que servem como solução, pois o aluno será na escola da maneira que ele é em casa e na sociedade. Se o aluno é agressivo, trará para a escola sua agressividade. Se for abandonado pelos pais, trará para a escola seu desamparo. Se em casa não valoriza a cultura, trará seu desprezo e ignorância. Estes novos problemas atrapalham o trabalho do professor, dificultando-o. Estes ficam desorientados diante da imagem social negativa da educação que é projetada para o mundo. Diante dos fatos que vem ocorrendo na educação, cabe-nos a nos perguntarmos: Qual o papel do professor em sala de aula? Este deve ser professor apenas ou deve ir mais além e se tornar educador? Deve ensinar aos alunos apenas o conteúdo de sua aula, ou deve ensinar valores morais? Neste contexto precisamos também analisar o comportamento dos alunos dentro da escola. Atualmente sabemos que tem crescido significativamente o número de violência praticada em sala de aula, tanto contra os professores, quanto contra os