protestos
São inúmeros os comentários: “Não é só por R$0,20, é porque não aguentamos mais este sistema!” ou “Não aguentamos mais a corrupção, o alto custo de vida, impostos, mau uso dos recursos públicos” ou “Não queremos copa do mundo, queremos hospitais e uma educação de qualidade” ou “Queremos saúde e educação com o ‘padrão’ FIFA”. Enfim, poderão ser entrevistados dez, cem, mil manifestantes e suas respostas não fugirão dessa linha: A desconformidade com um sistema tributário abusivo, com um país que investe bilhões numa copa do mundo enquanto seres humanos apodrecem num corredor em ruinas dum hospital medieval e frequentam a escolas vergonhosamente abandonadas, ou até mesmo embaixo de árvores. Resumidamente, é o descontentamento com a péssima administração pública o gerador dessa onda de manifestações que encontrou, no aumento das tarifas do transporte público, o estopim para a sua explosão.
Antes de qualquer coisa, deixo claro que sou absolutamente favorável às manifestações pacíficas e civilizadas. As manifestações são legítimas a partir do momento que são feitas num regime democrático caracterizado entre muitos outros direitos, pela liberdade de opinião e de expressão. Repudio o vandalismo, a destruição desavergonhada do patrimônio público, repudio a ação dessa minoria inescrupulosa que não representa os manifestantes! Portanto, sou favorável também à atuação do batalhão de choque, ao gás pimenta, ao gás lacrimogênio, as bombas de efeito moral e de todos os recursos que a polícia disponha para coibir essa minoria que suja o branco dos protestos com fumaça e destruição. Não estou sendo divergente do que pensa a própria presidente Dilma, que afirma no seu discurso (link abaixo) que os casos de destruição do patrimônio público e privado deveriam ser condenados e coibidos COM VIGOR! (Ela não diria isso entre