protesto
O protesto convocado contra o aumento das tarifas do transporte coletivo e em solidariedade às vítimas da violência policial em São Paulo (SP) reuniu aproximadamente 2.000 manifestantes na noite desta sexta-feira (14), em Curitiba (PR), na Boca Maldita, ponto histórico no centro da cidade onde acontecem atos políticos. O ato terminou, depois de mais de duas horas percorrendo o centro de Curitiba, sem registro de confusão ou de violência em frente à sede da Prefeitura de Curitiba.
Diferente do que aconteceu em outras capitais, não houve qualquer policiamento na manifestação na capital paranaense. A reportagem do UOL acompanhou a passeata até a sua dispersão no Centro Cívico, na região das sedes da Prefeitura de Curitiba e do governo do Paraná.
Convocados por vários movimentos, entidades e organizações, os manifestantes começaram a se reunir por volta das 18h. Nenhum policial militar, guarda municipal ou civil se encontrava no local. E foi assim até o fim da manifestação, sem que nem mesmo representantes da Setran (Secretaria Municipal de Trânsito) ou da PM aparecessem para ao menos organizar o trânsito, que ficou crítico em vários momentos, com fechamento de esquinas e com manifestantes percorrendo ruas no sentido contrário ao tráfego de veículos. Passeata
Depois de alguns discursos, a passeata começou percorrendo o calçadão da rua 15 de Novembro, até o primeiro cruzamento com a rua Dr. Muricy. Foi aí que o protesto mostrou seu caráter espontâneo e desorganizado. Eles bloquearam a via por alguns minutos e diversas lideranças discutiam sobre qual seria o roteiro da manifestação, mas não chegaram a um acordo.
Com isso, os integrantes, a grande maioria de jovens estudantes, se dirigiram para a rua Marechal Deodoro, uma das mais importantes vias que cortam o centro de Curitiba, e seguiram, na contramão, até a esquina mais próxima, com a av. Marechal Floriano, outra importante