proteses e orteses membro superior

1. INTRODUÇÃO

O estudo realizou uma análise sobre a eficácia da estabilização e funcionalidade de órteses para polegar em pacientes com osteoartrite carpometacarpal. Esse estudo foi feito em 18 pessoas do sexo feminino, comparando a eficácia de 4 tipos de órteses diferentes.
A Osteoartrose (OA) é uma doença reumática degenerativa progressiva que atinge as articulações sinoviais e caracteriza-se por alterações na cartilagem articular que dão origem a zonas de fibrilação e fissuração, sendo observados também microfraturas, cistos, esclerose subcondrais e formação de osteófitos nas bordas articulares (Marques e Kondo, 1998; Coimbra et al., 2006).
A OA do carpometacarpo polegar (CMC) conjunta é uma doença que muitas vezes provoca dor e perda de movimento que afeta principalmente as mulheres na pós-menopausa, normalmente em sua quinta/sexta década de vida (Fitzgerald e Hofmeister, 2008 e Ghavami e Oishi, 2006). Embora a etiologia exata seja desconhecida, genética, sexo e fatores ambientais e fisiológicos parecem desempenhar um papel importante nessa doença (Estes et al., 2000). A base do tratamento conservador para essa doença é a estabilização por órteses de MMSS. O objetivo dessas órteses é diminuir a inflamação, fornecendo repouso e imobilização para diminuir a dor, proporcionando estabilidade durante as atividades que carregam a articulação, bem como para prevenir subluxação e deformidade do polegar. Uma variedade de órteses polegar estão disponíveis (pré-fabricados e feitos por medida) em diferentes tipos de material.
Nesse estudo foi comparada a eficácia de 4 órteses, sendo elas:
- (A) Rhizo Forte V/2013, BSN medical (BSN); (B) Ortho CMC, Push braces (PUSH); (C) Rhizo-Hit, Sporlastic (SPOR); e (D) Rhizomed, Medi (MEDI).

Foi feito o teste de cinemática tridimensional do polegar durante a oposição e reposição ativa com e sem órtese. Foram determinados os alcances de movimento do carpo e da articulação metacarpofalangeana nos eixos x (flexo-extensão), y