Proteina C-reativa
Ela é processada no fígado e quando há um processo inflamatório, o fígado aumenta a produção da proteína C-reativa e o valor da sua concentração sanguínea eleva-se.
Qualquer que seja a sua causa, uma inflamação provoca sempre o aumento da PCR sanguínea.
Portanto, uma elevação da PCR indica que existe uma inflamação orgânica mas não nos permite conhecer qual o local ou a causa dessa inflamação.
O exame da proteína C reativa serve para identificar se existe alguma infecção no organismo. A produção da proteína C reativa aumenta, principalmente, nas primeiras 6 a 8 horas após o inicio de uma inflamação e mantém-se estável por até 48 horas. Ela surge na maior parte dos processos inflamatórios do corpo humano, podendo estar relacionada com: infecções; doenças cardiovasculares; reumatismo; câncer.
A proteína C reativa, por ter alta sensibilidade para muitos episódios de inflamações, pode, por vezes, ser considerada inespecífica e, por isso, o médico pode ter que avaliar o histórico clínico do paciente para interpretar o verdadeiro significado dos resultados do exame.
Proteína C reativa ultra sensível
A proteína C reativa ultra sensível é um exame muito utilizado para avaliar o risco de desenvolvimento de uma doença cardiovascular. Ela detecta valores mais baixos do que os da proteína C reativa normal, sendo que os seus resultados não devem ser confundidos. No caso da proteína C reativa ultra sensível os valores de referência para risco cardiovascular são:
Baixo risco: menor que 0,1 mg/dL;
Médio risco: entre 0,1 mg/dL e 0,3 mg/dL;
Alto risco: maior que 0,3 mg/dL.
Se o indivíduo for aparentemente saudável e apresentar valores de proteína C reativa ultra sensível altos, tem um risco elevado de desenvolver doença arterial periférica, em que placas