Proteína c-reativa
FINALIDADE
Teste de aglutinação para determinação qualitativa e quantitativa da Proteína C- Reativa no soro. INTRODUÇÃO
A Proteína C-Reativa (PCR) foi demonstrado por Tillet e Francis em 1930. Quimicamente a PCR é uma globulina pentamérica com mobilidade eletroforética na zona gama. A PCR é considerada uma proteína de fase aguda encontrada no soro em estados inflamatórios específicos ou não. A presente técnica utiliza uma reação de aglutinação de partículas de látex em lâmina que fornece resultados em 2 minutos.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
A PCR é detectada em inúmeros processos inflamatórios inclusive não infecciosos, em alguns processos neoplásicos e também nos processos em que há destruição de tecidos, como o infarto agudo do miocárdio. O teste da PCR é mais comumente aplicado no monitoramento de doenças como a artrite reumatoide e febre reumática aguda entre outras. Sabe-se que no decorrer do processo inflamatório, o aumento da PCR verifica-se antes da elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS), posteriormente ambos mantém-se elevados, e no processo de cura, a PCR retorna aos níveis de normalidade antes da VHS. A titulação das amostras positivas, portanto é de suma importância, uma vez que há correlação direta entre aumento de título e piora do quadro clínico. Amostras com baixos títulos podem indicar prematuramente alguns quadros infecciosos como os pós-operatórios (em estados não complicados o pico se dá no 3º dia do pós-operatório e retoena ao normal até o 7º dia). AMOSTRA
A- Preparo do paciente
Instruir o paciente a fazer um jejum prévio de pelo menos 8-12h, para evitar uma possível ocorrência de fenômenos interferentes tais como a lipemia.
B- Tipos de amostra
A amostra para a prova é o soro (não usar plasma) recém-obtido, separado o mais rapidamente possível após a coleta, isento de hemólise ou lipemia.
C- Armazenamento e estabilidade
Entre a coleta e a execução da análise, a amostra deve ser mantida em