PROTECIONISMO
Helena Amorim Souza
O protecionismo é uma teoria que utiliza de mecanismos utilizados pelo governo afim de proteger suas indústrias nacionais a favor de garantir as atividades econômicas internas por meio da criação de obstáculos à entrada de mercadorias importadas, reduzindo a competição externa e assim, permitindo o livre desenvolvimento das atividades econômicas internas. Trata-se de uma interferência no processo de trocas de mercado. As políticas protecionistas podem ser classificadas como diretas e indiretas. As políticas diretas são tarifas de aduana e as cotas de importação ou exportação. Já as políticas indiretas representam todas as decisões administrativas controlando as importações de determinados produtos. A prática protecionista foi muito utilizada na Europa durante o mercantilismo dos séculos XVII e XVIII para barrar a concorrência aumentando os preços de suas tarifas, protegendo assim sua integridade econômica interna. Como consequência dessa prática, os empregos no âmbito nacional são garantidos e a agricultura interna é protegida, todavia os preços dos produtos nacionais são elevados, há a perda de bem-estar dos habitantes da região em que é implantado, não há competição interna e logo não há um desenvolvimento potencial da nação. Na segunda metade do século XX, o protecionismo começou a perdeu sua força devido ao advento da globalização econômica. Desse modo barreiras alfandegárias foram derrubadas e o comércio internacional foi estimulado. Esse novo tipo de prática comercial auxiliou no desenvolvimento das nações que aceitaram abrir suas economias. Atualmente, o protecionismo é considerado uma prática desleal. A OMC “surgiu” com propósito de regular o comércio entre os países. É sua função vigiar as medidas protecionistas adotadas pelos diversos estados e favorecer um mercado mais liberal.