protecionismo
1. Qual a visão de Fernando Pimentel sobre o Protecionismo no Brasil?
A visão dele é de que o Brasil não é protecionista e nem pode ser, pois seria como dar um tiro no próprio pé. Para ele o Brasil sempre será um grande exportador e que o Brasil sabe da sua imensa potencialidade agrícola e mineral, sabe da sua responsabilidade no concerto mundial como fornecedor de recursos que serão crescentemente demandados e que são escassos.
2. Quais acordos a CEAL vê com preocupação?
Segundo o presidente do Conselho Empresarial da América Latina (CEAL), Ingo Plöger, vê com preocupação dois acordos de livre-comércio que estão sendo construído, um deles no “quintal” brasileiro. O primeiro é a Aliança para o Pacífico, uma parceria entre Chile, Colômbia, Peru e México. E o segundo é o acordo entre Estados Unidos e União Europeia, em gestação. A preocupação é válida porque o principal entrave entre o comércio dos Estados Unidos e da União Europeia são as barreiras não tarifárias. Além disso, essas negociações poderiam beneficiar os parceiros brasileiros e desviar mercados do Brasil.
3. Fale sobre como o presidente da CNI enxerga o protecionismo no Brasil.
Para Andrade presidente da CNI o Brasil também não é protecionista, o Brasil está aberto a investimentos estrangeiros em inovação e infraestrutura, entre outros. O presidente da CNI lembrou que o déficit na balança comercial brasileira, de quase US$ 6 bilhões nos primeiro trimestre de 2013, também mostra que o país tem importado máquinas e equipamentos e, portanto, está aberto ao comércio internacional e que o Brasil é um país de grandes oportunidades de investimentos para todos os países, em energias renováveis, infraestrutura de transportes, de logística, petróleo e gás, além de defesa e saúde.