Prostituição e seus primordios
A busca pelo prazer acompanha o homem desde a Antiguidade e sempre se fez presente em todas as esferas sociais, independentemente da época ou da localidade. Os relatos sobre o sexo em troca de alguma compensação é descrito desde as paginas do livro sagrado dos cristãos, a Bíblia, até aos confusos hieróglifos egípcios. A controvérsia função das meretrizes na sociedade atual é tratada como assunto emblemático e profano, mais nem sempre foi como nos dias de hoje. A pratica da prostituição, palavra que deriva do latim Pro Statuore, que significa: Expor-se; oferecer-se, antes do surgimento do cristianismo, era visto como algo de valor e de adoração há Deuses, com a finalidade de concretizar a fertilidade na terra. “Uma pratica que existia desde a antiguidade, algo digno e que acontecia até mesmo dentro de templos”. (LINS; 2007. Pag. 249). Os Caldeus faziam a pratica da prostituição hospitaleira, oferecendo a mulher ou a própria filha aos visitantes, acreditando assim estar condicionado aos padrões culturais e religiosos de seu povo. Os babilônicos cultuavam a prostituição sagrada, fazendo com que suas mulheres se deitassem com quem visitasse seus templos. Apesar de transparecer falta de pudor e transgressão social, todas essas praticas eram quotidianas e normais dentro do ciclo social desses povos, e não caberia de se rotular como prostituição, até pelo contexto histórico. Já tempos depois em Roma o serviço era regido por cargas tributarias pesadas que eram aplicadas pelo governo, tendo a prostituta que utilizar vestimentas que as identificassem, pois caso contrário eram severamente punidas. Com o surgimento do cristianismo e da pratica cristã, a prostituição foi arduamente banalizada e proibida, pois denegria os conceitos de família e casamento. Entre discórdias e consentimentos a prostituição sobreviveu a proibições e julgamentos tendo até sido batizada como profissão mais antiga do mundo, termo esse que não condiz