A sociedade de consumo e a prostituição
A sociedade de consumo e a prostituição
Diz- se que a prostituição é a mais antiga das profissões. Teve origem e se desenvolveu na forma típica comercializada somente em civilizações adiantas.
A prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais ou afetivos. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra. Podem-se trocar relações sexuais por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação, etc. A prostituição caracteriza-se também pela venda do corpo, seja em fotos ou filmes em que se deixam à mostra partes intimas do corpo. A prostituição é praticada mais comumente por mulheres, mas há ainda um grande número de homens que têm na prostituição um trabalho cotidiano.
A sociedade contemporânea é marcada por um incessante consumismo onde há uma proliferação incessante de objetos. Essa é, certamente, uma característica do mundo no qual vivemos. Onde se reproduz em uma interminável rede de fome e morte, realiza-se, também, no desejo, na vontade insaciável do consumir, na produção incansável de objetos. Dento desse quadro e no universo do “Mundo Globalizado”, onde a pobreza na qual vivem muitas famílias, com a transferência de capitais e de oportunidades de trabalho de um país a outro, de acordo com as conveniências econômicas e financeiras gerando desigualdades abissais. Nesse cenário surge uma intensa ligação entre símbolos individuais, entre o consumismo e a prostituição. A necessidade de “ter” para “ser”, e por outro viés, o uso do próprio corpo como símbolo de fetiche nessa reconstrução de identidade gera a negação da pessoa humana, reduzida a objeto de prazer, sobre a qual o homem pode desafogar seus instintos mais perversos e cruéis e seus desejos mais vergonhosos aumentando assim o índice de prostituição mundial. A sensibilidade sobre o que se considera prostituição