Prostituição infantil no Brasil
Neste contexto, a falta de estrutura familiar é uma das grandes causas da manutenção da prostituição infantil, visto que leva a falta de amor, o que gera uma série de instabilidades psíquicas, que levam a degradação moral e física das crianças.
Ainda, a exploração muitas vezes começa dentro do próprio lar destas crianças, provocando fome, falta de recursos na área de saúde e educação e muitas vezes o próprio abandono familiar, o qual condiciona a criança a se sustentar a partir de trabalhos ilegais, tais como a prostituição infantil.
Consequentemente, as crianças sofrem com a falta de ensino, se tornando muitas vezes violentas, e perdem a oportunidade de sonhar e de se tornarem pessoas e profissionais de sucesso, colaborando com a manutenção da desigualdade social brasileira.
Simultaneamente, ao exporem seus corpos, tornam-se vítimas de doenças sexualmente transmissíveis e do aborto, o qual é na grande maioria das vezes feito de maneira primitiva, aos chutes e murros. Como estas crianças não têm acesso aos serviços de saúde, seus corpos tornam-se comprometidos e levam a uma vida de maior sofrimento e gigantescos traumas emocionais e físicos.
Além disso, os policiais, representantes das leis brasileiras, que deveriam trabalhar a favor destas crianças exploradas, muitas vezes colaboram para a manutenção desta rede infantil de prostituição, pois ela é altamente rentável e fornece a realização dos ``desejos`` de homens fracos e inconsequentes.
Também, existem locais no Brasil onde a rede de prostituição infantil é extremamente intensa, locais como Recife, Fortaleza, Paranaguá, e até mesmo beira de estradas e cidades menos favorecidas financeiramente. Nestes locais, as