Propostas PSDB 2014
Para a reforma política, o partido defende que seja realizado um referendo, não um plebiscito.
Pela proposta do PSDB, as eleições, seriam divididas da seguinte forma: num ano, seriam realizadas as estaduais e municipais para governador, deputados estaduais, prefeitos e vereadores e no ano seguinte as eleições nacionais, para presidente e vice, senador e deputados federais. Segundo o presidente do partido Aécio Neves, as propostas do PSDB não devem afetar os atuais mandatos nem expectativas – portanto, devem vigorar a partir de 2018 para presidente e 2020 para prefeitos.
- Financiamento público só se justifica com o voto em lista e esta não é nossa proposta – disse Aécio Neves, tendo ao lado os líderes do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio; e Aloysio Nunes Ferreira, do Senado. Ele sugeriu que haja tempo de carência até que todas as mudanças entre em vigor e admitiu que não houve o detalhamento das propostas. Aécio informou, ainda, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi informado da proposta de consenso do PSDB e “vai acatar”.
PSDB propõe, ainda, o voto distrital misto; o fim das coligações proporcionais, segundo Aécio “como forma de fortalecer os partidos” e mudanças também na suplência de senador. Em lugar de dois senadores, como há hoje, seria eleito apenas um suplente que não seria efetivado no cargo em caso de vacância – morte ou renúncia, como acontece quando o senador é eleito governador. Mas, no Senado continuaria havendo os “senadores sem voto”, pois o suplente poderá assumir em caso de afastamento (licença, por exemplo, para ocupar um ministério9).