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Mercado leiteiro – São Paulo
No final da década de 90 o setor leiteiro do estado de São Paulo passou por importantes transformações e deixou de ser o segundo maior produtor do Brasil, perdendo a posição para o estado de Goiás. As expressivas reduções da produção nas regiões leiteiras tradicionais do Estado foram compensadas pelo crescimento das novas bacias leiteiras.
O Estado continua sendo o maior mercado consumidor do Brasil, com 27,2% do consumo domiciliar nacional de lácteos. São Paulo realiza a maior distribuição de leite em programas sociais equivalente a um milhão de litros fluido diariamente.
As propriedades rurais paulistas são responsáveis por 7,7% da renda gerada pelo leite pelo Brasil. O leite ocupa o 5º lugar em geração de renda na agropecuária paulista, atrás da cana-de-açúcar, carne bovina, laranja e carne de frango.
- Perfil do Produtor de Leite
Os produtores de leite foram classificados com base no volume médio diário de leite produzido. A maioria dos produtores são pequenos, sendo 24% classificados na faixa de até 100 litros dia; 30% produzem de 101 a 250 litros por dia; 18% dos produtores situam-se no extrato de 251 a 500 litros dia; 16% do total operam com 501 a 1.000 litros dia; 12% dos produtores paulistas encontram-se na faixa superior a 1.000 litros dia.
A raça de gado predominante é o girolando em 66,7 das propriedades sendo que nas 33,3% restante prevalecem animais de raças européias. Os produtores de leite que utilizam inseminação artificial somam 39,2% do total pesquisado.
Quanto à alimentação do rebanho, são expressivas as propriedades que fornecem concentrados (68,9%), forrageiras (72,3%) e pasto (80,4%), sal mineral atingiu 91,9% e sal comum 73,0%.
A ordenha mecânica é utilizada por 46,6% dos produtores sendo que 77,7% deles resfriam o leite. Destes 79,1% o fazem em tanques de expansão, 12,2% em tanque de imersão e 8,7% usam tanques comunitários.
A grande maioria dos produtores, cerca de