Propaganda da saúde
Por anos, a principal função da propaganda, foi (e ainda é), um meio popular, simples e prático para disseminar idéias e prevenções com relação a doenças de todos os tipos, sempre buscando mais saúde para aqueles que as seguem, por meios muito utilizados pela população, como a televisão sempre tentando uma interação com o público, para mostrar toda a sua importância, com sacadas inteligentes, indo por um lado humorístico, passando por um aviso comum, com música, e propagandas sérias, ou até chocantes como as de caixas de cigarros.
Como conseqüência de algumas dessas propagandas, temos sempre mutirões da saúde, passando em nossas casas, nos alertando e reforçando a idéia contra certos insetos, para que a doença que eles portam, não se torne um problema da comunidade.
A propaganda sempre contribuiu no sentido de forjar imagens ideais de pessoas saudáveis e felizes, assumindo em diversos momentos um tom mais leve de trabalhar temas. Por meio do humor, ela construía estratégias de convencimento da população, como se observa em anúncio de medicamento, divulgado em 22 de janeiro de 1935 no jornal O Estado de São Paulo. Nele, a parteira foi reconhecida como autoridade no momento do nascimento, demonstrando sua presença significativa nos campos de Saúde e Higiene. Na verdade, o remédio foi também indicado noutras ocasiões para homens usarem depois de se barbearem, para fumantes fazerem gargarejos, para limpeza de geladeira e despensa, a fim de acabar com percevejos e pulgas e, no caso do bebê, para desodorisar suas roupas. Aconselhou-se ainda o uso de embalagem grande que rendia mais e era econômica. A grandiosidade do produto foi assim destacada: "Lysoform é como o corcovado! não há outro. Acima dele só o Cristo e imitação não presta". O texto sugeriu que havia outros produtos no mercado tentando se assemelhar àquele. O apelo ao Corcovado serviu como índice de monumentalidade, patrimônio da cidade: assim como aquele lugar era referência