PROMOÇÃO A SAÚDE E FASES DA VIDA.
O curso pós-moderno da vida
Nas sociedades ocidentais o curso da vida foi marcado por três períodos: o pré-modernidade, a idade cronológica tem um caráter menos relevante que o status da família na determinação do grau de maturidade e do controle dos recursos de poder; a modernidade onde é estabelecido a cronologização da vida e a pós modernismo período em que se opera uma desconstrução do curso da vida em nome de um estilo unitário, as idades cronológicas são menos importantes. A modernidade caracterizou-se como um período onde os estágios da vida encontravam-se claramente separados e organizados por idades cronológicas sucessivas, ou seja, a infância é sucedida pela maturidade e essa pela velhice, claramente separados e definidos pela idade cronológica. Essa cronologização passa a determinar toda a vida social, envolvendo a dimensão familiar e o mundo do trabalho.
O curso moderno da vida decorre da lógica fordista e tem como conseqüência a burocratização dos ciclos da vida, delimitando claramente três segmentos: a juventude e a vida escolar. O mundo adulto e o trabalho; a velhice e a aposentadoria.
O reflexo de uma sociedade pós-fordista marcada por uma economia mais baseada no consumo do que na produção, teve como resultado o apagamento das fronteiras que separavam juventude, vida adulta e velhice e também das normas que determinam padrões de comportamento para cada um desses grupos.
Pesquisas identificaram alterações decorrentes de mudanças na esfera da produção, em especial da informatização, que fazem com que a relação entre idade e carreira desapareça, identificando ainda uma ruptura entre a modernidade e a pós-modernidade, uma de suas principais características seria o processo de “descronologização” e “desinstitucionalização” da vida, criando uma nova maneira de entender o curso da vida, onde as fronteiras de comportamentos estabelecidos e esperados para as diferentes etapas da vida são embaçadas, permitindo