Projeção de cenários e seus impactos na efetivação da estratégia
ESTRATÉGIA
Atualmente, no mundo globalizado em que estamos inseridos, a velocidade da troca de informações aumenta a cada dia, é por isso que estamos vivendo numa época que alguns especialistas chamam de “Era da Informação”, que depende cada dia mais da busca pela atualização e renovação do conhecimento e é aí que a projeção de cenários, realizada antecipadamente, terá um papel primordial para o sucesso de qualquer organização.
Segundo o Professor Dr. Idalberto Chiavenato, o planejamento é o primeiro princípio da administração, podemos entender então que não é possível uma boa administração sem planejamento. O conhecimento prévio da realidade das organizações, suas fraquezas e forças, são imprescindíveis para a projeção de cenários que vão fazer toda a diferença no planejamento estratégico.
A projeção de cenários deve funcionar como uma espécie de “bola de cristal”, onde prever o futuro é a principal arma para um bom planejamento estratégico, lembrando sempre que o mesmo deve ser baseado em fatos. As organizações que conseguem antecipar as possíveis mudanças internas e externas tem uma grande vantagem frente às outras que vivem dos “achismos” de seus líderes. As tendências são muitas vezes sazonais e as grandes organizações devem estar sensíveis a estas mudanças, para que possam ser traçados cenários futuros com uma boa probabilidade de acertos.
Muito embora não seja uma tarefa fácil, a projeção de cenários deve ser tratada como prioridade pelos seus líderes, haja vista que seus impactos na efetivação da estratégia, se organizados de maneira correta, poderão ser muito positivos. Podemos pensar em diversos tipos de cenário, mas basicamente três são suficientes para projetar a grande maioria das estratégias, a saber: Cenários Estáveis, de Transição e Instáveis.
Nos cenários estáveis não há alterações significativas e o quadro é de normalidade.
Nos cenários de transição, as